sexta-feira, 31 de julho de 2009
A moeda "Ronaldo" para o pessoal do guito...
Houve pelo menos um espanhol dos mais ricos que "ganhou" um Ronaldo e nem por isso terá ficado mais rico... para já!
quinta-feira, 9 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
As filas para o cartão do cidadão
- chegarmos 45 minutos antes do dito arquivo abrir (e mesmo assim já lá estarem 2 pessoas)
- irmos a uma repartição que para nós fica no cú de judas (acreditem, a Rua Visconde de Setúbal não fica muito à mão para mim... nem para o meu carro) porque dizem que o tempo de espera é menor
- ir de metro.
A loja abre às 9h e às 9h10m estava de lá a sair, com o dito cartão activado e a sentir-me de novo portuguesa legítima (sim, admito que andava a sentir-me apátrida, uma franja ilegal da sociedade). Mas para isso só tive de acordar às 6h45m!
Apesar de tudo, foi simplex!
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Para quê?
Para os colegas que se armam ao pingarelho pelo facto de o serem apenas por decreto acharem que são mais do que eu e poderem decidir a minha vida?
Só gostava de ter uma varinha nesta história toda. E não, não seria para já ser Fevereiro/ Março e ter passado pelo exame e afins. Era mesmo para ter o poder de ver esses "coleguinhas" a passar pelos três anos de formação, passar por diferentes contextos e saírem da saúde mental e verem o que é bom!!
Frase do dia (por uma médica do serviço): Ó C, só noutro dia soube que esteve mais de cinco anos a trabalhar no Hospital X... Não percebo nada da vossa carreira!! Porque não fez a especialização quando acabou o curso, como nós em Medicina?
Não me apeteceu responder com um discurso sindicalista e de direitos e deveres. Nem me apeteceu dizer que só uns (muito) poucos piscólogos tiveram (vamor a ver se com a Ordem vão continuar a ter) a hipótese de serem seleccionados em concursos. Nem que no meu concurso éramos cerca de 2000 com pretensões a especializarem-se, mas que vagas só existiam 17 e que destas apenas duas ficavam acima de Coimbra (e apenas no Porto)...
Apenas encolhi os ombros e continuei a fazer o relatório do menino.
Mais uma vez: para quê?
Ring a Bell?
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Posso usar vernáculo?! F*da-se!!!!!!!!!
Entre Agosto e Novembro de 2008: duas médicas do Serviço 1 pedem-me constantemente para avaliar e ver meninos que lhes suscitam dúvidas de diagnóstico e posterior intervenção, mesmo nas faixas etárias que teoricamente eu não deveria "cobrir". Insistem se no futuro fico lá (depois do exame da especialidade) e dizem várias vezes "espero que fique mesmo... senão não sei como vai ser..."
17 de Novembro 2008, Chefe (pedopsiquiatra) de uma das Unidades do Serviço 1 (que vê meninos dos 0 aos 6 anos) durante a reunião de equipa: " A C. gostaria de fazer parte da nossa equipa a partir de Fevereiro, como psicóloga clínica na nossa Unidade? Gostaríamos de contar consigo, gostamos do seu trabalho e achamos que tem muito jeito com os meninos pequeninos... Não sei se a conseguiremos ter a tempo inteiro, por causa dos números de consultas, mas ainda assim queríamos assegurar trabalhar consigo. Que diz?"
24 de Novembro 2008, reunião Unidade Serviço 1, Dra. C.: "Temos de ver isso do material porque só há uma Griffiths (teste de avaliação do desenvolvimento) e não vou dar a minha e o meu espaço (leia-se gabinete), para a C. fazer estatística, porque a partir de Fevereiro vamos ter a estatística separada..."
25 de Novembro 2008, parte da manhã, Dra.C.: "Disseram-me (quem, porra?!?!'!?!) que depois não vai ter gabinete e não vamos as duas ocupar o mesmo e com o mesmo material, portanto, vai ficar mais a trabalhar de tarde"
25 deNovembro 2008 parte da tarde, D. (psicóloga clínica do serviço 2, adolescentes): "A C. (Dra. C.) já decidiu que a C. (moi même) a partir de Fevereiro de 2009 passa a ficar dois dias no serviço 2, já que não vai ser precisa no 1."
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Férias jeitosas, sim senhora!
E de repente percebi que quase todas as palavras que usamos tem um "a" para lá enfiado.
Estou de teclado portátil porque não aguentava mais. Mas tenho de ver por quanto vai ficar a brincadeira do doce de abóbora. A ver se no fim-de-semana trato disso.
Tira uma gaja férias para adiantar trabalho e fica, não só com uma gripe, como com um teclado inutilizado.
Para as coisas ainda ficarem mais divertidas, eis que ne dirijo durante a manhã ao Norteshoping (para não apanhar trânsito, para não apanhar muito povo, etc, etc) em busca de um teclado e estão a fazer um simulacro no próprio do centro comercial, com polícia por todo o lado e acessos fechados. Podia ter feito a ida e a volta, com a compra incluída, em meia hora. Mas foi no dobro.
Sem Ring a Bell?
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
É a vida.
- os carneiros (ou pró-sad, que concentram o mal todo na pessoa do Jesualdo Ferreira);
- os não-portistas (os que ousam dizer mal da sad e, em última instância do presidente da mesma).
Os primeiros são os que os segundos chamam. Já os segundos são acusados pelos primeiros de não serem portistas.
Quando corre mal é assim.
Só há unanimidades nas vitórias.
É a vida...
Ring a Bell?
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Mitos urbanos i
Às tantas tenho azar. Ou então os poucos dias do ano em que chove na capital do reino coincidem com as datas da minha formação. Depois só o Porto é que é conhecido como chuvoso. Pois!
Ring a Bell?
domingo, 26 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Onde?

sábado, 4 de outubro de 2008
Quando a casa de uma criança não é um lar...
Em geral costumo falar com os pais dos meninos com quem estou.
Estes meninos em instituições têm árvore genealógica, mas não têm pais... ou vão tendo.
Isto tudo para chegar a uma coisa curiosa que sucedeu há uns dias. Vou estar como formadora a dar uma pós-graduação em psicologia forense. Esta semana fomos apresentar-nos (formandos e formadores). De entre os formandos, duas psicólogas que trabalham com o outro lado da moeda: com as mães que não podem ter consigo os filhos, por incapacidade afectiva, por doença mental grave, por comportamentos aditivos. Chocou-me uma colega dizer que as mães alcóolicas, por exemplo, a quem lhes é retirado os filhos, parecem não ter grande sofrimento associado. Não sei, talvez por ser naïf, por ser uma optimista e acreditar sempre, pensei sempre que de cada lado da barricada houvesse sofrimento que tivesse que ver com a separação. Quer dizer, sempre não, mas a maior parte das vezes. A sensibilidade de quem está do lado de lá é que isso ocorre como excepção e a regra é bem diferente...
Ontem estive a rever processos de meninos que vou acompanhar em grupo terapêutico durante os próximos meses. No grupo das meninas uma delas é institucionalizada. E eu rezei sinceramente para que no lado de lá dessa barricada, houvesse uma mãe triste, que sofre com a separação da filha, seja lá qual for a problemática que a levou a abandoná-la. E porque o fiz? Porque é melhor olhar para a menina em causa e saber que é amada, mesmo à distância e que no passado de alguma forma ela sentiu esse amor. Senão... é o vazio. Se a nossa mãe não nos ama, como é que alguma vez vamos ser capazes de ser amados por mais alguém? Em termos mentais isto faz toda a diferença...
Ring a Bell?
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Como um par de horas adia 48 horas a vida de uma pessoa
Mas acreditem que faz.
Ontem de manhã faltava uma semana para entrar de férias, entrando em contagem decrescente e que em termos práticos faltariam 5 dias.
Depois de duas horas no trabalho, afinal faltam-me 9 dias... Por contingências do serviço que não pode ficar sem qualquer psicólogo.
E a alma iluminada que aprova os planos de férias anuais onde estava quando aprovou a coisa?
Alguém não trabalha bem e os mais novos (moi) é que pagam...
Um grandessíssimo BAHHHHHH...
Sem Ring a Bell?
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Eis um pontapé no marasmo...
O Presidente avisou que vai falar ao País, às 20h, em directo para a televisão.
Estava lá no seu cantinho algarvio e pensou "humm, o que hei-de eu fazer para isto animar sem ser por questões da bola... E o pessoal como eu que nem gosta de futebol? Com que se entretém? E o telejornal na RTP tem acabado antes das 21, porque a essa hora já temos os putos com mais de dez anos a mostrar que sabem mais do que os miúdos de dez anos, e os adultos também... Ora bem, já que vou ter de ir a Lisboa àquela coisa dos talentos, vou dar o que falar ao país... Vejamos, de que vou falar....... Maria? Dás-me cá uma ajudinha?..."
Cá para mim que ninguém nos ouve, cheira-me que a montanha vai parir um rato. Mas, a ver...
Ring a Bell?
Edit: porque é que esta minha queda para o futurismo não se desenvolve no totoloto, euromilhões ou lotaria?! Não pariu um rato, mas pariu um arquipélago, os açoreanos que me perdoem... O pessoal à espera de uma coisa bombástica e... pronto. A silly season segue já a seguir.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
quinta-feira, 24 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
A coisa já está cara e eu ainda me engano...

domingo, 15 de junho de 2008
(Ainda) o carro...
A isso chama-se ansiedade de separação.
O que quer dizer que não fui uma "mãe" suficientemente securizante...
Ok, agora a conversa tomou um rumo que eu não gosto.
Ring a Bell?
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Vamos lá pensar só em coisas boas C.

terça-feira, 3 de junho de 2008
Pensar que com este dinheiro também tinha ido para o México...
Ontem a direcção faz das suas.
Ameaçara já umas 3 vezes antes, nos meses anteriores. Mas voltava tudo ao normal logo de seguida.
Ontem no entanto avariou duas vezes e não me parece que hoje vá ter uma surpresa agradável assim que ligar a ignição do carro. O pior é que avisei na garagem, aquando da revisão. Não valorizaram porque nem me referiram o facto.
Conduz-se. Com toda a nossa força de braços (e sei lá mais o quê) em cada curva e em cada manobra que se faça.
Ainda bem que tenho contas de luz, água, gás, net, telefone e tv para pagar, para além da casa...
Sem Ring a Bell?
As fusões
Eu até concordo que se (re)pense a saúde mental em Portugal.
Concordo até que os hospitais psiquiátricos deviam integrar-se em Centros Hospitalares e a Psiquiatria funcionar como outra área/ serviço clínica(o) a que o utente recorre. E não é só pelo estigma. É para a informação ficar toda num só local (não físico necessariamente, mas ligado em rede num centro hospitalar polivalente).
Agora como qualquer namoro ou casamento, as coisas têm de ser bem pensadas e estruturadas antes de decisões importantes. Não é um parceiro nos entrar pela casa dentro pouco depois de nos ter conhecido e levar com ele logo a escova de dentes e o feitio (o bom e o mau, porque temos de tudo, nãoé?), para além de toda a disponibilidade e carinho que possa haver. As coisas até podem correr bem... Ou então não.
Ring a Bell?