terça-feira, 25 de novembro de 2008

Posso usar vernáculo?! F*da-se!!!!!!!!!

Agosto 2008, Dra. C. (psicóloga clínica do Serviço 1, que até Fevereiro "manda" em mim): "Acha que depois do exame vai ficar aqui?... Está visto que ninguém a quer, não é?"


Entre Agosto e Novembro de 2008: duas médicas do Serviço 1 pedem-me constantemente para avaliar e ver meninos que lhes suscitam dúvidas de diagnóstico e posterior intervenção, mesmo nas faixas etárias que teoricamente eu não deveria "cobrir". Insistem se no futuro fico lá (depois do exame da especialidade) e dizem várias vezes "espero que fique mesmo... senão não sei como vai ser..."


17 de Novembro 2008, Chefe (pedopsiquiatra) de uma das Unidades do Serviço 1 (que vê meninos dos 0 aos 6 anos) durante a reunião de equipa: " A C. gostaria de fazer parte da nossa equipa a partir de Fevereiro, como psicóloga clínica na nossa Unidade? Gostaríamos de contar consigo, gostamos do seu trabalho e achamos que tem muito jeito com os meninos pequeninos... Não sei se a conseguiremos ter a tempo inteiro, por causa dos números de consultas, mas ainda assim queríamos assegurar trabalhar consigo. Que diz?"


24 de Novembro 2008, reunião Unidade Serviço 1, Dra. C.: "Temos de ver isso do material porque só há uma Griffiths (teste de avaliação do desenvolvimento) e não vou dar a minha e o meu espaço (leia-se gabinete), para a C. fazer estatística, porque a partir de Fevereiro vamos ter a estatística separada..."

25 de Novembro 2008, parte da manhã, Dra.C.: "Disseram-me (quem, porra?!?!'!?!) que depois não vai ter gabinete e não vamos as duas ocupar o mesmo e com o mesmo material, portanto, vai ficar mais a trabalhar de tarde"

25 deNovembro 2008 parte da tarde, D. (psicóloga clínica do serviço 2, adolescentes): "A C. (Dra. C.) já decidiu que a C. (moi même) a partir de Fevereiro de 2009 passa a ficar dois dias no serviço 2, já que não vai ser precisa no 1."

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