quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sítios que me enchem* a alma ix


* ou encheriam, ou hão-de encher... Hei-de lá ir, em vida ou não. Tenho de lá ir!!

Ring a Bell?

Palavras dos pequeninos i


Ó C, aqui no gabinete é como se fosses minha mãe, não é?
V., 6 anos

Para quê?

Se já me sinto isto, porque raios hei-de precisar de um papel passado pelo ministério da saúde a atestar que eu sou?

Para os colegas que se armam ao pingarelho pelo facto de o serem apenas por decreto acharem que são mais do que eu e poderem decidir a minha vida?

Só gostava de ter uma varinha nesta história toda. E não, não seria para já ser Fevereiro/ Março e ter passado pelo exame e afins. Era mesmo para ter o poder de ver esses "coleguinhas" a passar pelos três anos de formação, passar por diferentes contextos e saírem da saúde mental e verem o que é bom!!


Frase do dia (por uma médica do serviço): Ó C, só noutro dia soube que esteve mais de cinco anos a trabalhar no Hospital X... Não percebo nada da vossa carreira!! Porque não fez a especialização quando acabou o curso, como nós em Medicina?

Não me apeteceu responder com um discurso sindicalista e de direitos e deveres. Nem me apeteceu dizer que só uns (muito) poucos piscólogos tiveram (vamor a ver se com a Ordem vão continuar a ter) a hipótese de serem seleccionados em concursos. Nem que no meu concurso éramos cerca de 2000 com pretensões a especializarem-se, mas que vagas só existiam 17 e que destas apenas duas ficavam acima de Coimbra (e apenas no Porto)...

Apenas encolhi os ombros e continuei a fazer o relatório do menino.

Mais uma vez: para quê?

Ring a Bell?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Ó tempo volta para trás i

Ai o caraças, que já lá vão dez anos que acabei a licenciatura!

Só se me ocorre uma palavra: VELHA!!!


Sem Ring a Bell?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Detesto ii

Benfiquistas e sportinguistas a debitarem debilidades, imbecilidades, disparates, maus-humores e maus odores enquanto a minha equipa joga na Liga dos Campeões.
Gente que olha para o lado para se poder divertir e ir alegrando os seus dias não diria que é feio. É apenas triste.
É só desporto, porra.
Ok, não sou hipócrita e admito que não fico aborrecida quando aquelas equipas perdem, mesmo nas competições europeias. Que me chamem de anti-patriótica, mas nunca hipócrita. Daí a dar-me ao trabalho de ver o jogo dos rivais e ir comentando as contingências do jogo, sempre vendo o que de mal se pode dizer, só me diverte por pertencer a um clube tão invejado. E ter um universo de 10 milhões de anti-portistas é de valor. Uns são os maiores grandes em termos de adeptos. Nós somos os maiores grandes em termos de anti- nós. Porque além de todos os adeptos e simpatizantes dos maiores grandes, ainda temos os lagartitos. E, como toda a gente sabe uns são, em Portugal, 6 milhões e outros 4 milhões, logo temos a totalidade da população portuguesa contra nós.
Somos uma unanimidade na inveja.
Além de sermos a melhor equipa e clube em Portugal de há 20 e tal anos para cá.
Cada vez mais acho que somos os anti-heróis. O que nos torna mais humanos, mais reais, mais ricos de idiossincracias e paradoxos. Logo, mais vivos.
Bibó FUTEBOL CLUBE DO PORTO! :)

Ring a Bell?

PS: hoje as coisas parecem estar a correr mal a essa gente cheia de ódio dentro de si. Espero é que a intermitência exibicional e a parca qualidade que por vezes evidencia-se naquele conjunto de jogadores, não me estrague a noite.

Posso usar vernáculo?! F*da-se!!!!!!!!!

Agosto 2008, Dra. C. (psicóloga clínica do Serviço 1, que até Fevereiro "manda" em mim): "Acha que depois do exame vai ficar aqui?... Está visto que ninguém a quer, não é?"


Entre Agosto e Novembro de 2008: duas médicas do Serviço 1 pedem-me constantemente para avaliar e ver meninos que lhes suscitam dúvidas de diagnóstico e posterior intervenção, mesmo nas faixas etárias que teoricamente eu não deveria "cobrir". Insistem se no futuro fico lá (depois do exame da especialidade) e dizem várias vezes "espero que fique mesmo... senão não sei como vai ser..."


17 de Novembro 2008, Chefe (pedopsiquiatra) de uma das Unidades do Serviço 1 (que vê meninos dos 0 aos 6 anos) durante a reunião de equipa: " A C. gostaria de fazer parte da nossa equipa a partir de Fevereiro, como psicóloga clínica na nossa Unidade? Gostaríamos de contar consigo, gostamos do seu trabalho e achamos que tem muito jeito com os meninos pequeninos... Não sei se a conseguiremos ter a tempo inteiro, por causa dos números de consultas, mas ainda assim queríamos assegurar trabalhar consigo. Que diz?"


24 de Novembro 2008, reunião Unidade Serviço 1, Dra. C.: "Temos de ver isso do material porque só há uma Griffiths (teste de avaliação do desenvolvimento) e não vou dar a minha e o meu espaço (leia-se gabinete), para a C. fazer estatística, porque a partir de Fevereiro vamos ter a estatística separada..."

25 de Novembro 2008, parte da manhã, Dra.C.: "Disseram-me (quem, porra?!?!'!?!) que depois não vai ter gabinete e não vamos as duas ocupar o mesmo e com o mesmo material, portanto, vai ficar mais a trabalhar de tarde"

25 deNovembro 2008 parte da tarde, D. (psicóloga clínica do serviço 2, adolescentes): "A C. (Dra. C.) já decidiu que a C. (moi même) a partir de Fevereiro de 2009 passa a ficar dois dias no serviço 2, já que não vai ser precisa no 1."

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

80's i (ou Sons xxxii)

Gosto da música/ letra.

Gosto dos intérpretes.

Gosto do que me faz lembrar da minha infância e early adolescence.

Sons xxxi

Ring a Bell?

Férias jeitosas, sim senhora!

De repente fiquei sem a's no teclado.Foi um doce de abóbora que se lhe deu.
E de repente percebi que quase todas as palavras que usamos tem um "a" para lá enfiado.
Estou de teclado portátil porque não aguentava mais. Mas tenho de ver por quanto vai ficar a brincadeira do doce de abóbora. A ver se no fim-de-semana trato disso.
Tira uma gaja férias para adiantar trabalho e fica, não só com uma gripe, como com um teclado inutilizado.
Para as coisas ainda ficarem mais divertidas, eis que ne dirijo durante a manhã ao Norteshoping (para não apanhar trânsito, para não apanhar muito povo, etc, etc) em busca de um teclado e estão a fazer um simulacro no próprio do centro comercial, com polícia por todo o lado e acessos fechados. Podia ter feito a ida e a volta, com a compra incluída, em meia hora. Mas foi no dobro.

Sem Ring a Bell?

sábado, 8 de novembro de 2008

Sabem quando a porta deixa de ter maçaneta para voltar a abrir?



Sabem aquela sensação quando damos mais uma oportunidade a alguém, pensando que se calhar até daremos mais no futuro, mas depois vendo bem percebemos que foi a última?
Sabem quando fazemos acreditar à outra pessoa que estaremos sempre dispostos a perdoar, esquecer, a relevar? E sabem quando mentimos porque não estaremos sempre dispostos a isso?
Sabem quando gostamos de alguém, mas gostamos ainda mais de nós?
Sabem?
Sabem quando sempre pensamos que um dia até vamos bater com a porta com um estrondo brutal, fechá-la às chaves e não deixar mais entrar essa pessoa? E sabem quando não batemos com estrondo, apenas fechamos e viramos costas porque sabemos que aquela é uma porta que se fechou para sempre e temos mais portas para abrir e por onde seguir?

Sabem quando a porta deixa de ter maçaneta para voltar a abrir?

Sabem?
Eu sei!

Sem Ring a Bell?

Hummm, que bom! (i)

Requeijão com doce de abóbora e nozes.
Ainda para mais quando o doce é feito em casa.

Ring a bell?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

É a vida.

Quando as coisas apertam e não correm bem, passam a existir dois tipos de portistas:
- os carneiros (ou pró-sad, que concentram o mal todo na pessoa do Jesualdo Ferreira);
- os não-portistas (os que ousam dizer mal da sad e, em última instância do presidente da mesma).
Os primeiros são os que os segundos chamam. Já os segundos são acusados pelos primeiros de não serem portistas.
Quando corre mal é assim.
Só há unanimidades nas vitórias.
É a vida...

Ring a Bell?