Como um par de horas adia 48 horas a vida de uma pessoa

Sei que parece que não faz sentido.
Mas acreditem que faz.
Ontem de manhã faltava uma semana para entrar de férias, entrando em contagem decrescente e que em termos práticos faltariam 5 dias.
Depois de duas horas no trabalho, afinal faltam-me 9 dias... Por contingências do serviço que não pode ficar sem qualquer psicólogo.
E a alma iluminada que aprova os planos de férias anuais onde estava quando aprovou a coisa?
Alguém não trabalha bem e os mais novos (moi) é que pagam...

Um grandessíssimo BAHHHHHH...

Sem Ring a Bell?

Também temos o nosso "super-herói"

Nem sou muito dada a patriotismos bacocos, a disparates de orgulho em Portugal ou o que seja. Nasci aqui, como podia ter nascido em qualquer outro país do mundo. Podia ser filha alemã se o meu avô tivesse aceitado a proposta de ir para aquele país. Ou brasileira, se a minha bisavó tivesse seguido o amor da vida dela. Ou italiana, se o meu bisavô de Turim, não tivesse vindo para Portugal, fugido da Primeira Guerra Mundial.
As circunstâncias fizeram-me Portuguesa. E não sou propriamente uma patriota ferverosa, nem sou daquelas que acho que o meu país é o pior para se viver. Aceito-o, como ele me aceita a mim.
Mas claro que sinto sempre prazer em reconhecerem o meu país quando estou no estrangeiro, dizerem-me o quão bonito ele é, falarem-me dele e daquilo que gostam.
Isto tudo como preâmbulo para os Jogos Olímpicos. Sim, estava com expectativas nas medalhas da Telma, do Gustavo, da Naide. Esperava o ouro da Vanessa e do Nelson. Sem fanatismos, mas como algo que acharia natural. Depois percebi que não era bem assim, que a forma como "venderam" as Olimpíadas faziam-nos acreditar que seria assim. Pior, fizeram-nos acreditar. E nestas coisas de final, de grande competição, de projecção mundial, não basta ser bom atleta. Tem de se ter mais qualquer coisa conjugada: sorte, profissionalismo, vontade, crença e ser-se psicologicamente forte. Estava a ficar descrente, mas de modo racional, percebendo que as pessoas não são super-heróis e que podem errar, ou simplesmente não terem uma pontinha de sorte (como no caso do Gustavo Lima, por exemplo). Até que depois lá apareceu um super-herói. Fiquei contente. Parei o que estava a fazer e procurei uma televisão perto de mim para ver o feito que me confirmavam via sms. Não por ser portuguesa e orgulho patriótico, mas por perceber que até há alguns super-heróis que usam a capa vermelha a verde da nossa bandeira. Não só são os Phelps que a podem usar. E isso deixou-me feliz. E depois porque sempre apreciei o Nelson, porque gostei de o ver como porta-bandeira na abertura, porque gosto do discurso coerente e do assumir das suas potencialidades (que se tornam cada vez mais certezas).
Fiquei feliz, portanto.

Ring a Bell?

:(

O acidente em Barajas veio fazer sair todos os esqueletos do meu armário.
Actualizou o meu medo de andar naquelas coisas que voam.
Fizeram-me perder a vontade de ir a Malta em Setembro.
Fizeram-me pensar quão efémera é a nossa passagem por aqui.
Quão impotentes somos em relação ao que nos pode acontecer.
Até onde pode ir o sofrimento de alguém.
E que um atraso de 3 minutos por vezes é uma via verde para a vida, ganhando-se simplesmente tudo.

Paz às suas almas.

Ring a Bell?

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Desapareceu da casa dos seus pais no Douro Litoral, estação do ano quente e calorosa, que veste sempre azul celeste sob um amarelo brilhante.

A última vez que foi visto, foi há cerca de um mês, encontrando-se na altura mais caloroso do que nunca e apresentava cores bem vistosas.

Dá-se recompensa a quem o encontrar e o devolver ao Douro Litoral.

*não é que goste assim tanto da estação ou mesmo de praia, mas estamos na segunda quinzena de Agosto e estou mais branca do que a neve, ainda tenho de usar base para as malditas olheiras e quando visto saia parece que uso meias bejes claras :(( Eu quero ter bom aspecto, por favor São Pedro...

Ring a Bell?

Sons xxiv

*Beatriz- cantada pelo Milton Nascimento

Vénia ao Chico Buarque e ao Edu Lobo por terem criado esta maravilha e ao Milton por a ter interpretado sublimemente...

Ring a Bell?

Sons xxiii

Ainda assim gosto mais da versão do Caetano. No entanto devo reconhecer que esta música só existe porque o Sr. Ministro existe...

Ring a Bell?

Casal de Mandarins

Depois da hóspede que caiu de pára-quedas cá em casa, já são dois.
Um casal.
Em discussão os nomes.
Eu queria algo tipo Tristão e Isolda, ou Pedro e Inês. Um nome de um casal, daqueles em que quando se diz um dos nomes, a outra pessoa pensa e/ou diz o nome do par.
Mas está a ser complicado.
Se é assim com um casalito mandarim, quando for o nome de um filho não sei se em nove meses se resolve a coisa...

Ring a Bell?*

Tantos, mas tantos mais:
- Bonnie and Clyde
- Pocahontas e John
- Simão e Teresa (do Amor de Perdição)
- Maria Eduarda e Carlos (dos Maias)
- Camilo e Ana Plácido
- Cleópatra e Marco António
- Desdémona e Otelo
- Eros e Psiquê
- Henrique (VIII) e Ana (Bolena)
e não acabava mais...

Trabalhar em Agosto...

... assim com o tempo, até que não custa!
E depois com a quantidade de faltas que os meninos fazem, tenho tempo para criar novas bases de dados, organizar pastas de documentos aqui no pc, fazer grelhas que me ajudem na leitura de alguns testes aquando do relatório and so on. Está a ser um mês produtivo! Então quando olho lá para fora e vejo a "farrusquidade" do tempo, aí então é que não tenho nada do que me arrependa...

Ring a Bell?

Vícios i

Isto de se passar a semana sozinha inevitavelmente cria uns vícios jeitosos.
Se há coisa que detesto e desde que me lembro detestei foi comer sozinha. Se ao almoço tenho quase sempre companhia, o jantar passo-o quase sempre comigo. E aí temos o problema. Mas não vou de modas e o meu mais recente vício é abusar descaradamente das horas de gravação que o Meo me deixa ter e vai daí, toca a gravar quase todas as sitcoms que aparecem na televisão. Gravo o Seinfeld, os Simpsons, o Will & Grace e a que dá todas as noites na RTP2 a partir das 20.30h. Desde que tenho o vício já vou na terceira: temporada 9 e temporada 10 do Friends, A Teoria do Big Bang e ontem começou uma chamada Samantha who? que também vejo.
Todos sabem que sou uma Friends addicted, mas meus amigos, se conhecessem a personagem Sheldon da Teoria do Big Bang, não queriam outra coisa. É como estar a ver a cores e em directo o comportamento de um Asperger. Além de lúdico e cómico, por se tratar de uma sitcom, para mim ainda tem maior interesse, confesso-vos.
Depois do Chandler, este Sheldon já é a minha personagem preferida de uma sitcom.
A má notícia é que só deu uma temporada, que para já é a única. Nos EUA reinicia com a rentrée a segunda temporada e espero que os senhores da RTP não me deixem ficar mal porque a série deixou água nesta humilde boca.
Ah pois, estava a falar de comer sozinha, não era?
Pois, não como. Tenho sempre grandes companhias: o Chandler, o George, a Karen, o Bart, o Sheldon, a Phoebbe, o Nelson, o Jack and so on, and so on...

Ring a Bell?

Vamos a um aniversário

E saímos com imensos girassóis!

Há dias felizes :)

Sem Ring a Bell?

Temos hóspede

No sábado de manhã, quando saía para o terraço para ir pôr pão para os pardais que diariamente animam a minha manhã com a sua cantoria, vejo uma bolinha acastanhada aninhada num dos cantos. Parecia com medo e estaria com fome porque andava a debicar o chão.

Eu e o B conseguimos que ele entrasse pela sala dentro porque o meu amigo gato, que vai todas as tardes dormir para o terraço e pedir-me fiambre, chamá-lo-ia um figo.

Adoptámos a criatura e toca a providenciar-lhe o essencial.

Tivemos de andar a pesquisar e lá chegamos à conclusão (ainda que não definitiva) que se trata de um diamante mandarim, fêmea.

Não canta, mas faz cá uns barulhos estridentes que não me parecem de pássaro, principalmente quando está contente (antes e depois de comer).

Tem uma anilha. Ninguém a veio reclamar até à data.

Cheira-me que vai ser uma hóspede definitiva.

E já temos o nosso primeiro animal, que nos entrou assim pela nossa vida adentro...

Ring a Bell?