Se já me sinto isto, porque raios hei-de precisar de um papel passado pelo ministério da saúde a atestar que eu sou?
Para os colegas que se armam ao pingarelho pelo facto de o serem apenas por decreto acharem que são mais do que eu e poderem decidir a minha vida?
Só gostava de ter uma varinha nesta história toda. E não, não seria para já ser Fevereiro/ Março e ter passado pelo exame e afins. Era mesmo para ter o poder de ver esses "coleguinhas" a passar pelos três anos de formação, passar por diferentes contextos e saírem da saúde mental e verem o que é bom!!
Frase do dia (por uma médica do serviço): Ó C, só noutro dia soube que esteve mais de cinco anos a trabalhar no Hospital X... Não percebo nada da vossa carreira!! Porque não fez a especialização quando acabou o curso, como nós em Medicina?
Não me apeteceu responder com um discurso sindicalista e de direitos e deveres. Nem me apeteceu dizer que só uns (muito) poucos piscólogos tiveram (vamor a ver se com a Ordem vão continuar a ter) a hipótese de serem seleccionados em concursos. Nem que no meu concurso éramos cerca de 2000 com pretensões a especializarem-se, mas que vagas só existiam 17 e que destas apenas duas ficavam acima de Coimbra (e apenas no Porto)...
Apenas encolhi os ombros e continuei a fazer o relatório do menino.
Mais uma vez: para quê?
Ring a Bell?
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Trabalho, trabalho e mais trabalho...
Até ando alienada.
E não fossem as deslocações de casa para o trabalho nem a par de algumas notícias eu estava!
Se saio perto da minha real hora de saída, venho encafuar-me em casa a trabalhar. Ora a preparar pps para a pós-graduação que estou a dar, ora a fazer base de dados estatísticos em spss, ora a ler coisas de trabalho. Mas isso são os dias bons. Nos dias maus saio cerca das nove menos tal de casa e só volto a ver a Mia às sete e meia da noite. Ok, até poderá ser o horário de muita gente! Mas a verdade é que eu ganho para trabalhar 35 horas semanais. E da semana passada para esta já dei mais oito horas ao hospital do que o previsto. Vá que já me falam em compensações... Menos mal!
Não é que esteja a desgostar desta fase. Mas se tivesse sido eu a escolher, teria preferido que ocorresse quando não tinha relatórios, estudos de caso, investigações para fazer até Janeiro de 2009.
Resumindo: sem tempo para mim, para os meus amigos, para a minha gata, para a minha casa. Valha-me o B andar por cá por cima, senão nem para ele tempo tinha!
Sem Ring a Bell?
E não fossem as deslocações de casa para o trabalho nem a par de algumas notícias eu estava!
Se saio perto da minha real hora de saída, venho encafuar-me em casa a trabalhar. Ora a preparar pps para a pós-graduação que estou a dar, ora a fazer base de dados estatísticos em spss, ora a ler coisas de trabalho. Mas isso são os dias bons. Nos dias maus saio cerca das nove menos tal de casa e só volto a ver a Mia às sete e meia da noite. Ok, até poderá ser o horário de muita gente! Mas a verdade é que eu ganho para trabalhar 35 horas semanais. E da semana passada para esta já dei mais oito horas ao hospital do que o previsto. Vá que já me falam em compensações... Menos mal!
Não é que esteja a desgostar desta fase. Mas se tivesse sido eu a escolher, teria preferido que ocorresse quando não tinha relatórios, estudos de caso, investigações para fazer até Janeiro de 2009.
Resumindo: sem tempo para mim, para os meus amigos, para a minha gata, para a minha casa. Valha-me o B andar por cá por cima, senão nem para ele tempo tinha!
Sem Ring a Bell?
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Nem sei por onde começar

Agora aperta mesmo, mas não sei para que lado me virar. Acho que nos próximos 3 meses vou fazer uma ocupação abusiva da mesa da sala de jantar. E talvez anexe ainda algum território à volta...
Sem Ring a Bell?
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