(...)
Paciente: Sempre pensei que o nosso cérebro era cheio de gavetinhas e nós íamos para lá arrumando as coisas.
Terapeuta: Não acha mais?
P: Não... Quer dizer, não sei... às tantas são tantas as coisas que já não há gavetas que aguentam.
T: Precisaria de mais gavetas?
P: Sim, muitas mais...
T:E qual o mal das que tem?
P: são poucas... ou então estão desarrumadas por dentro e não cabe lá tudo...
T: E porque é que tudo tem de estar arrumado em gavetas?
P: Para não confundirmos as coisas...
T: Humm... Mas assim também não fica tudo separado? Experiências boas, más, emoções fortes, alegrias, prazeres, desejos, tristezas, vontades...?
P: Fica, mas é de propósito. Só consigo lidar com uma emoção de cada vez... Agora por exemplo vou ter de ir "buscar" a gaveta dos dilemas, ponho isto para lá bem arrumado e não me angustio mais com isto...
(...)
Sem Ring a Bell?
1 comentário:
Se arrumo as gavetas do meu cerebro como arrumo as de minha casa estou literalmente f.... lixado!!
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