Esta interpretação da Elis é arrepiante...
Sem palavras.
Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distracção animada.Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero. Quero só Pensar
nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar.
Algum dia, em qualquer parte, em qualquer lugar, indefectivelmente,
encontrar-te-ás a ti mesmo e essa, só essa, pode ser a mais feliz ou a mais
amarga das tuas horas.
Umas histórias melhores do que outras, Paris visto por vários realizadores, várias sensibilidades, várias perspectivas, mas sendo sempre Paris. Não amei, mas gostei o suficiente para comprar o dvd. Um pouco retalhado, histórias que nunca chegamos a perceber o conteúdo e porque é que eles aiment Paris. Mas há histórias que me irá apetecer sempre rever... Como a "Loin du 16ème" do Walter Salles. Podia ver-se mais Paris. Podia ser um todo melhor. Mas tem partes tão bem conseguidas, entre silêncios, músicas e diálogo, que me fez pegar no dito dvd quando o vi na FNAC e guardá-lo entre os "meus" filmes. Este, não sendo um dos "meus" filmes, tem certamente alguns dos "meus" momentos cinéfilos. Ok, semi-recomendo ;)
Cada um de nós é uma lua e tem um lado escuro que nunca mostra a ninguém.
Eu simplesmente adoro H. Villa-Lobos.
Este é o choro nº 1 interpretado por David Russell.
Se eu não ouvisse até ao fim esta música, este seria o post Sons vii, com o Ring a Bell da praxe a reenviar para os links das páginas do Chico e da Elis. Isto porque se virem o título do vídeo aqui, reparam que dizem que o dueto do Chico é com a Elis. Não, não é! A Zizi tem uma voz bonita, mas não é a Elis *vénia*...
Ou seja, como um post que era suposto seguir a saga iniciada com a Nina, termina como um flop.
A música é bonita, mas sem a Elis isto perde sempre um bocado.
Quando era miúda tinha um fascínio por esta ponte. Por ter duas plataformas. Ou "tabuleiros" como por cá se diz. E era como se houvesse duas pontes. Era comum dizer-se, ao explicar um determinado percurso, que se ia pela "ponte de cima" ou pela "ponte de baixo". Hoje só passa na "ponte de cima" o metro. Na de "baixo" passam carros, transportes públicos, turistas e habitantes do Porto e Gaia. Continuo a gostar de lá passar. A pé. A vir de Gaia e a olhar para a ribeira...
Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que
temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.
Livro do Desassossego
PS: o Chico não está lindinho? Tão tímido. :)
Esta prefiro-a mesmo pelo Senhor Francis Albert Sinatra, e com este particular arranjo . Parece-me uma música de piano-bar, atmosfera intimista... Adoro!
Para que percorres inutilmente o céu inteiro à procura da tua estrela? Põe-na lá.